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Os princípios da Renda Fixa e sua evolução no cenário atual

Atualizado: 25 de jan. de 2021

Luiz Leonardos & Thomas Campos | 25/05/2020

O Brasil é um país extremamente desigual, seja pela disparidade econômica ou pelo acesso à informação. Esses dois fatores influenciam extremamente o perfil de investimento da população. Se uma pessoa possui uma renda maior, terá maior capacidade de guardar parte do dinheiro que ganha; assim como, se alguém tiver maior conhecimento financeiro tenderá a investir mais e melhor.


A ANBIMA, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, em seu estudo Raio X do Investidor Brasileiro feito no final de 2018 afirma que 42% dos brasileiros investe em algum produto financeiro e, destes, 88% investem na poupança. Mas será que a poupança realmente é um bom investimento? E se não o é, por que continua sendo o maior alvo de investimentos?


Outra coisa muito interessante nesse estudo é a pesquisa sobre o conhecimento do brasileiro quanto às finanças. Mais especificamente, a respeito das noções fundamentais sobre rendimento baseado em uma taxa e a relação entre inflação, aplicação financeira e poder de compra. A pesquisa se baseou em algumas perguntas feitas a um grupo de pessoas.


A primeira pergunta feita foi: “Você possui R$1.000,00 em investimentos que rendem 2% ao ano. Depois de 5 anos, qual será o saldo da aplicação?”, onde se tinha as opções “Mais do que R$1.020”, “Exatamente R$1.020” e “Menos que R$1.020”. Uma a cada cinco pessoas que investem respondeu errado ou não soube responder. É essencial entender bem como funciona o rendimento em uma aplicação financeira. Consideremos esse mesmo caso, um investimento de R$1.000 rendendo 2% ao ano: no final do primeiro ano teremos 2 reais a mais para cada 100 reais que tivermos investido; nesse caso, teremos um ganho de 20 reais e, logo, um saldo final de R$1.020,00. Se mantivermos o dinheiro nesse mesmo investimento, começaremos o 2° ano com R$1.020,00 e terminaremos com mais 2% desse valor; no caso teremos um acréscimo de R$20,40 ao invés dos R$20,00 do ano anterior. Isso se deve aos juros compostos, ao fato de fazermos 2% de 1.020 ao invés de 2% de R$1.000. Dessa forma, ao final dos 5 anos teremos R$1.103,67 reais, consideravelmente mais do que os R$1.020 propostos na questão.


A segunda pergunta foi: “Imagine que o rendimento de seu investimento é de 2% ao ano e a inflação foi de 4% ao ano. Depois de um ano, quanto você acha que poderá comprar com o dinheiro que ficou aplicado nesse período?”. Foram dadas as opções “Mais do que hoje”, “Exatamente o mesmo que hoje” e “Menos do que hoje”. Cerca de metade dos investidores entrevistados respondeu errado ou não soube responder. Essa pergunta é extremamente importante e relaciona rendimento, inflação e poder de compra. Vamos analisá-la: consideremos novamente um investimento de R$1.000 a um rendimento de 2% a.a. (ao ano); no final do ano teremos R$1.020 como visto anteriormente. Porém, agora também estamos pensando na inflação e no seu papel de diminuir o poder de compra, que mede a capacidade de adquirir bens e serviços com determinado dinheiro. A inflação indica o aumento de preço médio da economia: por exemplo, uma inflação de 4% a.a. indica que o que se comprava no começo do ano por R$1.000 agora custa R$1.040. Dessa forma, se você começa o ano com R$1.000 e termina com R$1.020, mas o preço da economia “toda” subiu 4%, apesar de você estar com mais dinheiro, esse dinheiro no final do ano vale menos, porque coisas que custavam R$1.000 e você podia comprar agora custam R$1.040 e você só tem R$1.020. Dessa forma, vemos como é essencial não deixar seu dinheiro parado, pois se deixasse ele embaixo do colchão ou em sua conta corrente tradicional, continuaria com os R$1.000 reais no final do ano, onde teria uma situação pior que a dita anteriormente.


No Brasil temos historicamente taxas de juros muito altas. Dessa forma, as pessoas, como um todo, não se importavam muito em escolher onde aplicar seu dinheiro, pois o viam render a taxas muito altas, com o montante crescendo muito. Porém, esse gigante crescimento em parte era apenas ilusão, pois como vimos antes, o retorno real de um investimento depende muito da taxa de inflação, que também era alta na época. Atualmente, estamos na menor taxa de juros da história do país, então a impressão de ganho monetário com um rendimento baseado na taxa de juros diminuiu muito e por isso pessoas estão mais interessadas em produtos financeiros, para conseguir aumentar esse ganho. A taxa básica de juros da economia brasileira é a SELIC¹, que ainda falaremos outras vezes durante o artigo.


Agora que entendemos um pouco mais de alguns fatores muito importantes na hora de pensar em um investimento, vamos voltar a um dado apresentado anteriormente, que indicava que 88% das pessoas que têm algum investimento, investem na poupança. A poupança é super segura, tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), de forma que qualquer valor até R$250.000,00 é garantido mesmo que o banco onde se tem o dinheiro quebre. Porém, é o produto financeiro com a pior rentabilidade do mercado, rendendo apenas 70% do CDI² - por enquanto pensemos que o CDI é um valor extremamente próximo à taxa de juros, ou SELIC. Ao longo do artigo iremos apresentar outros produtos que têm menos risco e rendem mais, que têm o mesmo risco e rendem mais, assim como que têm mais risco e rendem mais.


Se a poupança rende pouco, ainda mais no cenário atual, qual o melhor ativo financeiro de renda fixa para se investir? Essa resposta depende da avaliação pessoal de risco e retorno que todos devem ter em mente antes de investir. Normalmente se espera que ativos mais arriscados estejam atrelados a rendimentos maiores para atrair os investidores. Dessa forma, precisamos entender os produtos que estão disponíveis no mercado para poder, a partir dessa base teórica, criar uma estratégia de aplicações financeiras que faça sentido com o seu perfil de risco.


Os produtos de renda fixa mais comuns são: CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, Debêntures e o Tesouro Direto. Cada um deles possui suas particularidades, como seus emissores, rendimentos, aplicações mínimas, liquidez, tributos e garantias do FGC.

Não se preocupe se você ainda não entende o significado dessas siglas e como investir nelas - o intuito desse artigo é desmistificar a renda fixa e, daqui em diante, explicaremos como cada um dos exemplos de investimento citados funciona.


Primeiramente, devemos entender que existem 3 formas de rendimento que os ativos de renda fixa podem ser classificados. Temos os títulos prefixados com rendimentos definidos a uma taxa fixa no momento da compra, os pós-fixados com rendimentos atrelados a índices econômicos como a Selic, o CDI e o IPCA que podem variar ao longo do tempo e, finalmente, os híbridos, que são um mistura dos dois primeiros (podemos ter um título rendendo 3% + IPCA).


Para escolher entre os investimentos com diferentes tipos de rendimentos é necessário levar em conta os riscos atrelados. Por exemplo, quando a taxa de juros básica da economia Selic está em 3%, à primeira vista é melhor investir em um prefixado rendendo 4% a.a. do que em um pós-fixado rendendo 100% da SELIC. Porém, sabemos que a taxa de juros é mutável, ou seja, ela varia dependendo das tomadas de decisão do Banco Central, e pode acabar o ano tendo tido um rendimento de 5%. Assim, nesse caso, teria sido melhor investir no título atrelado ao CDI - o pós-fixado - uma vez que seu retorno foi de 5%, enquanto o prefixado foi de apenas 4%. Podemos pensar também no risco inflação: se você entra num investimento pré-fixado de 4% a.a. e a inflação está estimada para ser 2%, você ganharia poder de compra, mas se a inflação saltou para 5%, você perdeu; nesse caso teria sido melhor ter tido um investimento híbrido que rende IPCA + 2%, por exemplo.


Também é essencial compreender qual a liquidez do investimento que você está comprando, ou seja, o quão facilmente é possível resgatar o valor aplicado nos títulos de renda fixa. Esses títulos podem ter liquidez diária, como os CDBs, ou ter limitações na hora do resgate, podendo haver resgates apenas no fim do prazo de aplicação. No segundo caso, se você precisar resgatar seu investimento antes do fim do prazo de aplicação, terá que vender o papel no mercado secundário, podendo perder parte do seu rendimento. Ainda, vale salientar que, na maioria das vezes, quanto menor a liquidez do ativo, maior o retorno esperado. Por exemplo, um CDB do Itaú com liquidez diária provavelmente terá um rendimento menor que outro CDB do Itaú com prazo de resgate de 1 ano. Dessa forma, ter um bom planejamento estratégico se torna extremamente relevante na hora de investir.


É importante também ressaltar que o mercado de renda fixa também possui, como dito antes, o mercado secundário, onde se pode vender esses títulos. Por exemplo, se você comprar um LCI com prazo para daqui a 5 anos e depois de 2 anos precisar do dinheiro, terá que vender esse ativo no mercado secundário, onde receberia um preço baseado em vários fatores, como taxa de juros atual e expectativa da taxa de juros futura, inflação, variação do risco da empresa emissora do LCI, etc. Desta forma, um produto de renda fixa pode acabar tendo variações de preço nesse mercado secundário enquanto se está segurando o papel. Porém é importante notar que se mantiver o contrato até o vencimento, irá pegar de volta o investimento com os rendimentos previamente acordados.


Por último, antes de analisarmos os ativos separadamente, é importante salientar que diferentes investimentos possuem diferentes tributações, como o imposto regressivo que ao longo do tempo investido vai reduzindo e outros que são isentos de imposto de renda como os LCI e LCA. Exemplo de imposto regressivo para CDB:

Aplicações de até 180 dias: 22,5%

Aplicações entre 181 e 360 dias: 20%

Aplicações entre 361 e 720 dias: 17,5%

Aplicações acima de 720 dias: 15%


Produtos de Renda fixa:


CDB:

Os CDBs, Certificados de Depósito Bancários, são uma das principais formas de um banco, como o Itaú, Bradesco e Santander, se financiar. Eles nada mais são que títulos de dívida emitidos por eles. Portanto, ao investir em CDBs, o investidor empresta seu dinheiro para os bancos e recebe uma taxa de juros como remuneração, normalmente atrelada ao CDI, mas que também pode ser prefixada ou híbrida.

Este ativo possui liquidez diária e tem incidência de imposto de renda regressivo. As aplicações mínimas giram em torno de 1000 reais e investimentos de até 250 mil reais são garantidas pelo FGC.


Para ilustrar, vamos imaginar que você investiu 2000 reais em um CDB que rende 100% do CDI com prazo de duração de 1 ano. Nesse caso, supondo que o CDI é 3% e que você segurou o título até o prazo final de 1 ano, você deverá receber o valor inicial aplicado mais o seu rendimento descontado dos impostos:


Valor final = Valor inicial + Rendimento (100% do CDI) - IR (20% do rendimento)

Valor final = 2000 + (80%CDI) x 2000

Valor final = 2000 + 48

Valor final = 2048


Repare que, nesse exemplo, seu rendimento deveria ter sido 60 reais (100% do CDI e 3% dos 2000 reais aplicados inicialmente), entretanto com o imposto de renda, você recebeu apenas 48 reais de retorno (80% do CDI e 2,4% dos 2000 reais aplicados inicialmente).

Mesmo com os tributos, a rentabilidade ainda foi superior à da poupança, que teria rendido 42 reais, 70% do CDI ou, nesse caso, 2,1% dos 2000 reais aplicados.


LCI e LCA:


As LCI, Letras de Crédito Imobiliário, são um título criado para apoiar a criação de crédito imobiliário no país. Basicamente, o investidor está emprestando seu dinheiro para o banco, que por sua vez deve direcionar o capital recebido unicamente para empréstimos no setor imobiliário.


As LCA, Letras de Crédito do Agronegócio, do mesmo modo, é um título de crédito emitido pelo banco, o qual deve emprestar o dinheiro recebido do investidor exclusivamente para o setor do agronegócio no Brasil.


Ambas possuem isenção de imposto de renda sobre os rendimentos de pessoa física e quantias aplicadas de até 250 mil reais têm garantia do FGC.


Um ponto negativo das LCI e LCA, ao contrário da poupança, por exemplo, que permite liquidez diária, é que as Letras de Crédito apresentam limitações quanto às suas possibilidades de resgate. A maioria pode ser resgatada apenas no fim do prazo de aplicação, predefinido no momento da compra do título.


Pensando no exemplo utilizado para explicar o CDB anteriormente, mas agora investindo seus 2000 reais em uma LCI que renda 90% do CDI (2,7%), qual seria o investimento mais lucrativo?


Valor final = Valor inicial + Rendimento (90% do CDI)

Valor final = 2000 + (90%CDI) x 2000

Valor final = 2000 + 54

Valor final = 2054


Vemos que seu dinheiro teria sido mais lucrativo na LCI, uma vez que os rendimentos com a LCI foram de 54 reais, 2,7%, e com o CDB foram apenas 48 reais, 2,4%.


Bem, então o CDB é um investimento pior que a LCI e LCA? A resposta novamente depende do seu objetivo e perfil como investidor. Na situação hipotética apresentada supomos que o resgate fosse feito exclusivamente no fim do prazo de aplicação, porém se você necessitasse do capital aplicado antes do prazo de 1 ano? Nesse caso, apenas o CDB com a liquidez diária iria garantir que a qualquer momento você conseguiria resgatar o valor investido.


CRI e CRA:


Os CRI, Certificados de Recebíveis Imobiliários, e os CRA, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, são títulos de dívida privada, ambos possuem isenção de imposto de renda sobre os rendimentos de pessoa física. Além disso, os Certificados de Recebíveis possuem remuneração pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.


Como já mostramos, as LCI e LCA são emitidas por bancos e contam com a cobertura do FGC. Já os CRA e CRI são emitidos por securitizadoras e não contam com essa proteção, mas apenas com as garantias dos financiamentos que os lastreiam, que podem ser, respectivamente, insumos agropecuários e créditos imobiliários. Dessa forma, o investidor deve estar atento a probabilidade de o emissor cumprir com suas obrigações e pagar o título de dívida.


Para facilitar você nessa análise, os CRI e CRA podem ser classificados com ratings. O rating é a nota atribuída à empresa que representa a sua capacidade de pagar suas dívidas. Existem algumas empresas especializadas nisso - as mais famosas são a Moody's, a Fitch e a S&P (Standard & Poor's).


A liquidez também é um fator de risco dos CRI e CRA. Saiba que, se você quiser vender sua aplicação antes do vencimento, o volume de negociação dos títulos no mercado secundário é muito baixo. Devido a esses riscos, os CRI e CRA geralmente rendem acima de 100% do CDI e possibilitam retornos mais atrativos para os investidores.


Debêntures:

Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Ao comprar uma debênture, você está automaticamente emprestando seu dinheiro para uma companhia de capital aberto na Bolsa de Valores.


O investimento não tem isenção do imposto de renda e o seu prazo de duração varia muito. Além disso, a liquidez no mercado secundário para esses títulos pode ser elevada, facilitando a venda antes do prazo de vencimento. Lembrando que vender seu título antes do prazo acordado pode resultar em prejuízo para o investidor.


Esses títulos não possuem garantia do FGC. Entretanto, eles possuem outras garantias, como a garantia real, flutuante, quirografária e subordinada.


Já entre as desvantagens das debêntures está o fato de que algumas podem ter um prazo muito longo de vencimento – e até lá, não é possível resgatar o dinheiro aplicado. Se precisar dos recursos, o investidor terá de recorrer ao mercado secundário em busca de alguém interessado em comprar seus papéis. Muitas debêntures são negociadas na Bolsa de Valores (B3), o que pode facilitar a tarefa. Mas não é raro que a liquidez dos papéis (a facilidade de vendê-los no pregão) seja restrita.


O principal risco do produto é de as empresas emissoras não pagarem os juros prometidos ou devolvam o principal aplicado pelos investidores. Felizmente, as empresas de capital aberto são obrigadas a disponibilizar seus balanços contábeis para todos os investidores. Assim, basta acessar o site de relação com o investidor da companhia para ter acesso a todas as informações necessárias para averiguar se a posição financeira da empresa é saudável e ela poderá honrar suas dívidas.


Outrossim, as empresas que emitem debêntures também têm seus ratings avaliados, facilitando a vida do investidor na escolha do título que melhor se adequa no seu perfil de risco.


Por fim, o rendimento das Debêntures pode ser pré-fixado, pós-fixado ou híbrido. Assim, dependendo da empresa emissora, os retornos do investimento podem ser muito atrativos - mas cuidado, normalmente retorno e risco andam juntos.


Títulos públicos:

Os títulos públicos são títulos de dívida do governo que podem ser adquiridos por meio do Programa Tesouro Direto. Eles são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, são os investimentos considerados mais seguros do país. Basicamente, ao investir no Tesouro Direto, você está emprestando o seu dinheiro para o Estado que, em troca, vai devolver o valor inicial investido mais juros. Os rendimentos podem ser pré-fixados, pós-fixados e híbridos, mas não têm isenção de imposto de renda.


Alguns exemplos de títulos públicos são: LTN, LTF, NTN-B, NTN-F. A grande diferença desses ativos são as formas dos seus rendimentos e os prazos de vencimento.


Assim, o risco de você não receber seu dinheiro de volta é o mesmo risco de o Brasil quebrar. Existe uma classificação para o risco Brasil, assim como existe os ratings para os títulos de dívida privada como vimos anteriormente - ele é chamado de CDS Brasil. Fatos que geram incerteza quanto ao futuro acabam por aumentar muito o risco país e risco da economia como um todo. Um exemplo é o coronavírus: desde o início da pandemia, o CDS Brasileiro triplicou.


Além disso, o prazo de resgate do Tesouro Direto varia de acordo com o lote de cada título comercializado. No entanto, o mercado de títulos públicos possui grande liquidez e, por isso, o investidor pode resgatar a qualquer momento o dinheiro investido o vendendo no mercado secundário ou para o próprio Tesouro brasileiro que garante a recompra, mas a preços variáveis.


Em qualquer plataforma utilizada para comprar esse ativo, será possível observar que o valor do título varia diariamente, o que é normal. O preço vai se alterando dependendo da oferta e demanda pelo título. Outro fator a ser considerado são as taxas de compra e venda aplicadas pelo sistema que podem resultar em um retorno negativo caso você venda seu título nos primeiros dias após a compra.

Esperamos então que, com esse artigo, você tenha conseguido entender melhor sobre alguns conceitos básicos de rendimento de um investimento e renda fixa. Porém, queremos salientar que é muito importante que antes de investir se faça uma pesquisa própria dentre os produtos e pense bastante em fatores como sua necessidade de liquidez e sua propensão a risco para que se escolha o produto que melhor se encaixa com seu perfil e suas necessidades no momento.


Rodapé:

1-Selic: A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil de curto prazo. Ela é definida a cada 45 dias pelo Banco Central nas reuniões do Copom.

2-CDI: Certificado de Depósito Interbancário, trata-se de uma taxa que lastreia as operações interbancárias (entre bancos). Nada mais é que um título emitido pelos bancos para a realização de operações de empréstimo de curtíssimo prazo, geralmente diários, entre si. Normalmente, o CDI tem um rendimento muito próximo a SELIC.

3-IPCA: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é uma taxa que busca medir a inflação brasileira mês a mês. IPCA que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias. Esta faixa de renda foi criada com o objetivo de garantir uma cobertura de 90% das famílias pertencentes às áreas urbanas de cobertura do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC.

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